domingo, 3 de julho de 2016

SEÑORA DE LA LUZ: SÓ DEPOIS...


"Depois que conhecemos o Amor Verdadeiro
e que esse Amor nos dá Força para:
Conhecermos e Vencermos nossos Piores Medos 
E depois Honrarmos e reconhecermos nossas Sombras e Demônios Interiores 
E que respeitamos e honramos as Sombras Exteriores 
e as reconhecermos como Irmãs e como 'O Outro de nós mesmos', 
Depois que passamos pelas Noites Escuras da Alma 
Depois que passamos pelo 'Inferno' 
E pelo encontro com as Dores mais profundas da Alma
Depois que descobrimos que o Mal não existe 
e que o mal é apenas a Ausência do Amor e do Bem
Depois que descobrimos que Somos Divinos e Filhos das Estrelas 
E que somos filhos do Amor Imbatível e Herdeiros do Universo,
Depois que resgatamos nossa 'Dignidade' e Identidade Divina e verdadeira
NADA - Nenhum suposto 'Mal' nos alcança. Nunca mais. Nenhum!
Porque passamos a compreender que 'eles' existem em Comunidade conosco aqui na Mãe Terra
E que somos todos Irmãos, pois todas as Criações e criaturas da Divindade Suprema são Magnânimamentes Perfeitas
e existem por um Propósito, que muitas vezes não alcançamos
e vivemos todos numa Irmandade sagrada e perfeita 
E ainda que 'eles' também não saibam disso - 
vivemos todos aqui na Mãe Terra em nome do Amor Imbatível
E depois de entender tudo isso
Passamos a compreender a grandeza do Plano Divino
... E ainda que não alcancemos esse Plano por completo (nem é essa a intenção) 
Sabemos que Ele é Perfeito
E encontramos a Paz 
e a Luminosa certeza de que
Só existe o Amor...!
e o resto é Ilusão.
POIS SOMOS DA 'FAMÍLIA DA LUZ',
SOMOS OS 'MENSAGEIROS DO SOL'
E OS GUERREIROS DO ARCO-ÍRIS
E ESTAMOS AQUI PARA AMAR E CURAR A MÃE TERRA!!!

"Não mexe comigo, que eu não ando só, 
Eu não ando só, que eu não ando só. 
Não mexe não! 

Eu tenho Zumbi, Besouro
O chefe dos tupis, 
Sou tupinambá, 
tenho os erês,caboclo e boiadeiro, 
Mãos de cura, Morubichabas, cocares, arco-íris, 
Zarabatanas, curare, flechas e altares. 
À velocidade da luz, no escuro da mata escura, 
O breu, o Silêncio, a Espera. 

Eu tenho Jesus, Maria e José, 
Todos os pajés em minha companhia, 
O Menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos, 
O poeta me contou. 

Não mexe comigo, que eu não ando só, 
Eu não ando só, que eu não ando só. 
Não mexe não! 

Não me misturo, não me dobro. 
A Rainha do Mar anda de mãos dadas comigo, 
Me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim. 
É do ouro de Oxum que é feita a armadura que guarda meu corpo, 
Garante meu sangue, minha garganta. 
O veneno do mal não acha passagem 
E em meu coração Maria acende sua luz 
E me aponta o Caminho. 

Me sumo no vento, cavalgo no raio de Iansã, 
'Giro o mundo', viro, reviro. 
Tô no recôncavo, tô em Fez. 
Voo entre as Estrelas, 
Brinco de ser Uma
Traço o Cruzeiro do Sul com a tocha da fogueira de João menino, 
Rezo com as três Marias,
Vou além...

Me recolho no esplendor das Nebulosas,
Descanso nos Vales, montanhas, 
Durmo na forja de Ogum, Mergulho no calor da lava dos vulcões, corpo vivo de Xangô. 

Não ando no breu, nem ando na treva 
Não ando no breu, nem ando na treva
É por onde eu vou, que o santo me leva 

Medo não me alcança. 
No deserto me acho, 
faço cobra morder o rabo, 
Escorpião virar pirilampo. 
Meus pés recebem bálsamos,
Unguentos suaves das mãos de Maria, Irmã de Marta e Lázaro, 
No Oásis de Bethânia. 

Pensou que eu ando só ? 
Atente ao tempo.
Não começa, nem termina, 
É nunca, é sempre. 

É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o rei equilibra, 
fulmina o injusto, 
deixa nua a Justiça. 

Eu não provo do teu fel, eu não piso no teu chão, 
E pra onde você for, não leva o meu nome não 
E pra onde você for, não leva o meu nome não 

Onde vai valente? 
Você secou, seus olhos insones secaram, 
não veem brotar a relva que cresce livre e verde longe da tua cegueira. 
Seus ouvidos se fecharam à qualquer música, qualquer som...
nem o bem, nem o mal, pensam em ti,
ninguém te escolhe. 
Você pisa na terra mas não sente, apenas pisa. 
Apenas vaga sobre o planeta, 
E já nem ouve as teclas do teu piano. 
Você está tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, 
Não tem alma. 
Você é o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo. 

O que é teu já tá guardado. 
Não sou eu quem vou lhe dar, 
Não sou eu quem vou lhe dar, Não sou eu quem vou lhe dar.

Eu posso engolir você, só pra cuspir depois. 
Minha fome é matéria que você não alcança. 
Desde o leite do peito de minha mãe, 
Até o sem fim dos versos, versos, versos, 
Que brotam do poeta em toda poesia sob a luz da lua,
Que deita na palma da inspiração de Caymmi.

Quando choro, se choro, 
É minha lágrima que cai pra regar o capim que alimenta a vida, 
chorando eu refaço as nascentes que você secou. 
Se desejo, o meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio. Vivo de cara pra o vento, na chuva, 
e quero me molhar. 
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi, 
cruzam o meu peito. 

Sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, 
mas nenhuma espada corta. 

Não mexe comigo, que eu não ando só 
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe comigo!"

(((Maria Bethânia - na música 'Carta de Amor'))

(Texto inicial escrito por Señora de La Luz - Esperanza- La Fada Tecelã, in Novembro/2015) 

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