"E então calmamente ela desistia das pessoas que desistiam dela.
E com o passar do tempo, e quanto mais o Sol nascia na sua janela, mais calmante ela desistia...
Na impossibilidade de não amanhecer todos os dias, mansamente ela vivia.
Aprendia todos os dias a suavemente desistir, sabiamente desistir de tudo o que resiste, ou deseja com fraqueza.
Por que ela acreditava que Amor não se pede e então, se tivesse que pedir, partia.
E ao longo dos dias que se sucediam ela ia ganhando o ar sereno daqueles que sabem desistir em Paz.
Aprendeu com o tempo a usar sua força naquilo que valia a pena.
E se alguém por ventura quisesse ficar, então ela amava...
Sim. E amava intensamente.
Amava com a força daqueles que não desistem nunca daquilo que quer estar. "
(((Andréa Beheregaray)))
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