domingo, 2 de fevereiro de 2014

FLORES À IEMANJÁ...


"Os meus pés não sentem mais o chão 
Já não afundam como antes 
Apenas sigo adiante ao fundo 
Embalada pelo ritmo de sua Canção 

A melodia do Azul das Ondas
Quando se confunde com o bege
Gritando em brancas espumas
Faz com que eu, por hora, suma

E o Maestro Supremo que rege
Esta orquestra dessincronizada
Já não habita aqui há tempos...
Tudo, então, como queiram os ventos

Nessa confusão de cores e sons
O MAR invade cada vez mais o meu corpo
Por dentro e por fora...
E assim deixo

Deixo porque agora
Descobri que somente sendo
Inteiramente SUA, Mãe
Sou inteiramente EU,
Filha da Imensidão..."   
(((A. B.)))

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